Por trás da carne do churrasco há muito mais tecnologia do que imaginamos. Sem pesquisa, tecnologia e inovação, o Brasil não seria um grande produtor de proteína animal e nem considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) peça fundamental para alimentar um mundo cada vez mais populoso.
Mas onde está toda essa tecnologia? Basicamente em um tripé formado por genética, ambiente e nutrição. Não adianta nada ter no rebanho animais com alta genética, se eles não recebem uma boa alimentação, por exemplo.
Mais do que alimentar, o produtor precisa nutrir de forma correta seu rebanho, para que ele produza mais e melhor e que, ao final de todo o processo, carne de melhor qualidade seja disponibilizada na mesa dos consumidores.
Neste artigo vamos explicar o que é nutrição animal e o que ela tem a ver com sua lucratividade.
O que é nutrição animal?
O leite da vaca, o ovo da galinha, a carne de bovinos, suínos, ovinos e aves são alimentos disponibilizados para os consumidores e que precisam gerar lucro para toda uma cadeia de produção que passa por fazenda, indústria, centros de distribuição e supermercado.
Para que a geração de lucro ocorra, é importante que todo o processo seja feito com eficiência e a alimentação dos animais é uma peça-chave para isso. É a dieta adequada, com os nutrientes certos oferecidos a esses animais que resultará em mais ovos, carne, leite e força para os animais que trabalham nas propriedades rurais.
Desta forma, o termo “nutrição animal” é definido pelo conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos ingeridos, os usando para o seu crescimento, manutenção, reparação dos tecidos corporais e produção.
O fornecimento de alimentos adequados além de melhorar a lucratividade dos produtores rurais e de toda a cadeia de produção, também traz melhor qualidade de vida e bem-estar.
Os trabalhos envolvendo a produção de alimentos com melhores ingredientes e formulações para a dieta dos animais é bastante antigo, mas foi no século 20, considerada a “Era de Ouro da Nutrição”, que esse movimento ganhou força com a descoberta de novos fatores nutricionais e a melhoria das condições ambientais e de saúde animal.
Hoje, esse mercado é cada vez mais refinado e tecnológico, tudo para fornecer aos animais alimentos capazes de manter a vida e assegurar toda a demanda alimentar que eles necessitam para viver bem e produzir mais e melhor.
Os tipos de alimentos para os animais de produção
Diversos são os tipos de alimentos que podem ser fornecidos aos animais. De acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos (NRC), eles são divididos em dois tipos: volumosos e concentrados.
Os volumosos possuem baixo teor energético, com altos teores de fibra ou água e podem ser divididos entre secos e úmidos. Nos bovinos de corte, os volumosos mais comuns são as pastagens, capins, silagem e cana-de-açúcar, por exemplo.
Os alimentos concentrados, por sua vez, possuem baixo teor de água e fibra, podendo ter concentrações altas de energia, como o milho, de proteína, como o farelo de algodão, ou de ambos, como a semente de soja. Eles são mais concentrados em nutrientes do que os volumosos, por exemplo.
Entre os concentrados, encontramos principalmente os energéticos, que possuem menos de 20% de proteína bruta, baixo teor de fibras e boa aceitabilidade pelos animais. Já os proteicos possuem menos de 18% de fibra e mais de 20% de proteína bruta na matéria seca. Entre esse tipo de concentrado está o farelo de soja, de algodão, de girassol e de amendoim, além de soja grão e caroço de algodão. Por ter alto teor de proteína, os concentrados proteicos têm valor de compra mais elevado quando comparados aos energéticos.
Nutrir é mais do que alimentar
A escolha de uma dieta balanceada leva em conta a categoria do animal da sua propriedade. A ideia é não apenas fornecer alimentos, mas sim nutrientes adequados, como minerais, proteínas e vitaminas, por exemplo.
Ao todo, estão disponíveis para alimentação animal 12 tipos de aminoácidos essenciais, 17 tipos de vitaminas e 15 ou mais tipos de minerais, ácidos graxos e glicídios. A escolha deles para a formação de uma nutrição completa que atenda as exigências nutritivas de cada espécie necessita, muitas vezes, de ajuda profissional, como zootecnista, agrônomo ou médico-veterinário.
Os investimentos na alimentação em uma propriedade chegam a até 60% dos custos totais da produção animal, ou seja, não dá para errar. Com o auxílio desses profissionais será possível formular uma ração de qualidade, que atenda às necessidades nutricionais e com o menor custo possível.
FairFeed: inovação e tecnologia em prol da nutrição animal
A FairFeed é uma empresa de nutrição animal com a missão de desenvolver soluções e serviços nessa área. É comprometida com as necessidades de mercado e fundamentada em integridade, qualidade e inovação.
Para isso conta uma linha diferenciada de especialidades nutricionais para auxiliar a busca pelo desempenho superior na produção de suínos, frango de corte, aves poedeiras e bovinos de corte e leite.
Seu portfólio conta com uma linha completa de adsorventes de micotoxinas, blend de ácidos orgânicos de alto desempenho, especialidades lácteas para os leitões e bezerros entre outras soluções personalizadas, desenvolvidas em conjunto com os clientes.