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O setor dos agronegócios tem um grande desafio: alimentar uma população crescente, que deve ser de 9,8 bilhões de pessoas até 2050. Para isso, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a produção de alimentos deve aumentar 40%. Além do crescimento da produção de alimentos há outro grande desafio: produzir de modo a reduzir os impactos ambientais da atividade e contribuir para a redução dos gases relacionados ao efeito estufa, por exemplo. Para tudo isso, não tem jeito, é preciso que o agro invista cada vez mais em tecnologias!

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 foi de R$ 1,18 trilhão, segundo maior valor em 33 anos, abaixo apenas de 2021, quando o país fechou o ano com R$ 1,19 trilhão. A agricultura foi responsável por R$ 814,77 bilhões, enquanto a pecuária faturou R$ 374,27 bilhões no ano. Para 2023, o Ministério estima que o VBP será de R$ 1,26 trilhão, alta de 6,3% em relação ao ano passado. 

Todos esses números impressionam, mas é possível – e preciso – fazer muito mais. De acordo com a FAO, até 2050 o Brasil vai responder por 40% da produção de alimentos do mundo. Mas como fazer para aumentar ainda mais essa produção, de forma sustentável?

Tecnologia é a chave para o aumento da produção de alimentos e melhorar a lucratividade das fazendas

As tecnologias são consideradas o grande pulo do gato para o aumento da produção global de alimentos. Com elas, já é possível reduzir os custos de produção, diminuir os desperdícios, melhorar o controle da gestão das fazendas, otimizar a produtividade, implementar processos mais sustentáveis, produzir mais em áreas menores e melhorar a competitividade.

Os produtores rurais brasileiros já perceberam as infinitas vantagens da adoção de tecnologias em suas propriedades. Tanto é, que segundo a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), cerca de 67% das propriedades agrícolas do país já utilizam alguma modalidade de tecnologia.

Conheça 4 tendências tecnológicas para o agro brasileiro!

  1. Drones e sensores

Os drones já são uma realidade nas fazendas brasileiras, mas a tendência é que a utilização dessa tecnologia cresça ainda mais nos próximos anos. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), existem, aproximadamente, 1,5 mil drones cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no Brasil.

Os sensores são uma outra tendência do setor. Eles detectam, armazenam e executam ações relacionadas às condições de solo, chuva, clima e pragas e doenças e podem não apenas armazenar as informações, mas também agir dentro das propriedades, verificando, por exemplo, a quantidade de água no solo e fazendo a rega automática das plantas.

Combinadas, as duas tecnologias podem trazer grandes avanços na captação de imagens e relatórios em tempo real das áreas cultivadas, facilitando e otimizando a aplicação de produtos para melhorar a fertilidade das plantas e reduzir a incidência de pragas e doenças.

O uso de sensores também já é amplamente utilizado dentro de granjas de suínos e aves, como por exemplo para controlar a ambiência dentro das instalações ou no controle individualizado de ingestão de ração.

  1.   Equipamentos autônomos

São máquinas autoguiadas, que geralmente não precisam de operadores ou muitos funcionários para funcionar. Exemplo desses equipamentos são os tratores autônomos, guiados via GPS, por meio de celulares ou computadores.

O preço desses produtos tem reduzido para os produtores, por isso, há uma forte tendência no aumento da adoção dessa tecnologia.

  1.   Melhoramento genético e biotecnologia

Sementes genéticas melhoradas, de forma convencional ou transgênica, são fundamentais para incrementar a produtividade no campo e reduzir a incidência de pragas e doenças. Essas tecnologias se tornam ainda mais fundamentais com as mudanças climáticas, já que permitem adaptar às condições locais ao cultivo da cultura.

Na área animal, o uso de melhoramento genético e biotecnologia também traz grandes ganhos, com a melhora, por exemplo, do ganho de peso diário dos animais e na conversão alimentar.

  1.   Softwares de gestão

A gestão das propriedades também precisa ser uma preocupação dos produtores. De nada adianta uma boa produção no campo, se na hora de organizar a administração da empresa, as coisas não irem bem. Os softwares facilitam essa parte, permitindo, por exemplo, o controle facilitado de despesas, contabilidade, gestão das máquinas e dos colaboradores da fazenda.

Viu como a tecnologia pode trazer ainda mais ganhos para o agronegócio brasileiro? Então continue acompanhando o blog da FairFeed e fique por dentro das tendências do setor!

 

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